Casais homoafetivos: por que Deus aprova?
Casais homoafetivos: por que Deus aprova?


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"Incluir deve ser sempre um ato de amor [ Atos 10:34 ]"

 

 

 

 

Casais homoafetivos: por que Deus aprova?

 

Junho é o mês dos namorados! Então, não há ocasião melhor para refletirmos sobre os relacionamentos homoafetivos pela ótica dos princípios bíblicos. Não são poucas as acusações que os casais homoafetivos sofrem por mentes levadas, pura e simplesmente, pela falta conhecimento do que, de fato, tais relações refletem e representam. Nosso Blog, Teologia Inclusiva, vem, por meio deste artigo, fazer uma homenagem àqueles que, tendo quase tudo e todos contra seus relacionamentos, permanecem firmes, revelando o que verdadeiramente os une: o ágape, nascido de Deus e gerado em nós, seus filhos. As reflexões seguintes foram retiradas de nossos dois trabalhos:

"A vida a dois, em todas as suas nuances e prazeres, físicos e emocionais, faz parte do propósito divino desde a criação do homem e da mulher (Gênesis 2.18). O mais maravilhoso disso tudo é que, mesmo antes de nossa concepção, já éramos conhecidos pelo Pai, em toda a profundidade do nosso ser, em todas as nossas particularidades, inclusive as afetivas e sexuais (Jeremias 1.5; Salmo 139). A sexualidade precede qualquer decisão ou discernimento de nossa consciência moral, é intrinsecamente anterior à capacidade de opção e escolha humana, não está condicionada aos modelos ou influências externas, antes, pertence ao âmago de cada pessoa e, como entidade inerente ao ser humano, divinamente criado, merece ser tratada com respeito e amor." (O Prêmio do Amor )

"O termo homoafetividade, em contrapartida, pretende revelar uma realidade além da expressão sexual de tais pessoas. Homoafetividade traduz, portanto, o romantismo, o cuidado mútuo, o companheirismo, a entrega, enfim, a extensão e a grandeza presentes nos relacionamentos estáveis, em todas as direções, exatamente como ocorrem na expressão afetiva heterossexual." (O Prêmio do Amor)

"Homoafetividade não é sinônimo de homogenitalidade. O componente sexual como entrega recíproca deve ser a consequência de sentimentos que começam num olhar e terminam no compromisso estável entre as partes envolvidas. O amor é um sentimento universal, e não constitui exclusividade dos heterossexuais. É uma capacidade de todo ser humano, como assim o são os homossexuais, igualmente capazes de gerar em outrem ou nutrir por outrem um amor sincero e autêntico. A Bíblia não trata desse assunto, apenas faz referências a atos homogenitais em contextos e situações muito diferentes das uniões homoafetivas de hoje. Nada há na Bíblia, condenável, que se relacione com o compromisso motivado por um sentimento de amor e companheirismo entre duas pessoas do mesmo sexo." (Bíblia e homossexualidade)

"O termo homoafetividade, embora originalmente concebido pela linguagem jurídica, configura-se como um conceito construído em conformidade com os princípios bíblicos de relacionamento estável e monogâmico." (O Prêmio do Amor)

"No grego do Novo Testamento, há 3 tipos de amor: philos (amizade), storge (familiar) e ágape (amor incondicional). Relações afetivas encerram todos eles, principalmente o amor ágape. Em Efésios 5.25 e Tito 2.4, é o amor ágape que une homem e mulher. O amor das relações homoafetivas em nada difere do amor presente nas relações heteroafetivas.

Não há argumentos que tornem ilegítimas as uniões homoafetivas diante das Escrituras visto que contra o amor não há lei! Ele não é exclusividade deste ou daquele grupo, tampouco é exclusivo de Deus, mas dEle provém e se estende a seus filhos (confira Gálatas 5.22 e 23; 1ª João 4.7).

O ágape:

a) É exemplificado por Deus a fim de nos ensinar;

b) É ordenado por Deus a fim de nos induzir;

c) É produzido por Deus a fim de nos capacitar.

 

"As uniões homoafetivas são, portanto, vistas por Deus sob o mesmo prisma dos casamentos entre heterossexuais. Deus está presente onde quer que Seu amor esteja. Não há razão para acreditar que o Pai condenaria a expressão de um sentimento que emana de Si mesmo. A homoafetividade não deve ser julgada de acordo com proibições cujas motivações não mais existem, mas segundo os princípios bíblicos do ágape e seus resultados, concretamente vivenciados, em tais relacionamentos." (O Prêmio do Amor)

"O grande diferencial da Teologia Inclusiva é seu fundamento moral do fazer teológico, pois constrói suas bases a partir do reconhecimento dos homossexuais enquanto pessoas integrais, capazes de desempenhar um papel social fundamental, incorporando e enriquecendo dignamente a experiência humana por meio de relacionamentos saudáveis e estáveis." (O Prêmio do Amor)

Os nossos sinceros parabéns a todos os casais homoafetivos que são modelo para nossa sociedade corrompida, que permanecem juntos apesar de avalanche de acusações, que refletem o amor ágape, o selo de Deus sobre seus filhos e filhas.

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